Quinta Técnica 06.10.2016
Atualização da Análise - Ibovespa e Dow Jones de 28.10.2009
Mais do que nunca é importante que qualquer investidor que tenha uma carteira de ações que não seja para mais de 5/10 anos pense seriamente em colocar suas ordens de stop para que suas posições sejam liquidadas automaticamente caso minha análise (e a de vários outros analistas) esteja certa.
Veja novamente no primeiro gráfico onde se encontram os preços em termos do canal de alta de longo prazo que o gráfico mostra e que contem as cotacões desde 1963. Agora não é a hora, definitivamente, de se estar na Bolsa sem proteção.
Se você não pensa em deixar o capital na Bolsa por 5 a 10 anos que tem sido historicamente, o tempo que o mercado demora para voltar para a parte de cima do canal - Coloque suas ordens de stop para que caso a baixa venha como acredito e parece que os gráficos estão mostrando cada vez com mais clareza, você não fique como no ano passado muitos ficaram, jogando com a esperança que os preços voltem e sem fazer nada, apenas olhando os preços caírem.
Aproveito para atualizar os graficos. E publicar alguns outros.
Fausto de Arruda Botelho CFTe; CNPI
Diretor Geral - Enfoque Informações Financeiras
Análise Técnica - Ibovespa e Dow Jones
A análise técnica abaixo mostra o que pode acontecer com os preços das ações nos Estados Unidos e no Brasil, nos próximos meses, para que eventualmente, você possa tomar medidas para se proteger contra uma eventual perda significativa do seu capital investido.
Em resumo, minha análise técnica mostra que a crise não acabou nos EUA e que os preços deverão cair possivelmente abaixo dos fundos do ano passado e no Brasil deverá ocorrer o mesmo.
Analista: Fausto de Arruda Botelho
Baixo os estudos em PDF: Clique Aqui
Por que hoje, você tem que pensar em colocar stops em sua posição de ações
Nos cursos que ministro regularmente, apresento o primeiro slide mostrando que os investimentos em ações podem ser feitos basicamente de duas maneiras, a saber:
- Comprar e segurar (buy and hold) que é basicamente sem ordens de stop, ou
- Defendendo as posições que é basicamente operando com ordens de stop.
As pessoas que operam sem a proteção das ordens de stop, imaginam que se mantiverem as ações por um prazo longo não terão perdas significativas. Devo informar entretanto que isso não é verdade. Confira abaixo oGráfico 1 do Índice Nikkei do Japão e constate que se alguém tivesse comprado ações em 1988 (dois anos antes do topo de 1990) a 28.000 pontos e viesse a vender em 2008 ou seja 20 anos depois a 8.000 pontos, teria tido um prejuízo de mais de 70%.
É preciso que se defina o que é longo prazo porque como disse John Maynard Keynes, a longo prazo estaremos todos mortos. Muitos outros exemplos poderiam ser citados para confirmar a afirmação de que no longo prazo como 5, 10, 15 anos os investimentos podem sim resultar em grandes prejuízos caso se necessite o dinheiro investido em ações.
O Gráfico 2 mostra, o que nós analistas técnicos chamamos de canal de alta, entre as linhas azuis. A linha vermelha está traçada no meio das duas linhas azuis. A grosso modo, quando os mercados estão abaixo da linha vermelha eu entendo que pode-se pensar em operar na base de “comprar e segurar” ou seja, sem a proteção das ordens de stop, entretanto, quando os mercados estão acima da linha vermelha deve-se pensar em usar a proteção das ordens de stop em suas posições.
Estamos muito próximos da parte de cima do canal e isso só, deveria ser suficiente para convencê-lo de que atualmente você tem que colocar ordens de stop em suas posições sob pena de ver os preços caírem novamente para abaixo da linha vermelha, sem conseguir liquidar a sua posição em ações. A reforçar essa recomendação está o fato de que hoje foi rompida a reta suporte da tendência de alta de médio prazo conforme se verifica noGráfico 3.
Abaixo exploro as razões psicológicas que irão lhe impedir de liquidar sua posição caso você opte por não fazer isso de forma automática com as ordens de stop. Essas mesma razões psicológicas fazem que você hesite em colocar as ordens de stop. Exploro também para que nível os preços podem cair caso a tendência de baixa de longo prazo seja reassumida como eu entendo que irá acontecer. No final desta análise está uma tabela com as principais ações da carteira do Ibovespa e os respectivos níveis de suporte abaixo dos quais entendo devem ser colocadas as ordens de stop.
Gráfico 2
Gráfico 3
Coloque as suas ordens de stop! Hoje mesmo!
Por que eu acho que os preços vão cair nos EUA?
O gráfico do Dow Jones abaixo indexado em CPI (Consumer Price Index), o índice de inflação americano mostra novamente um canal de alta e uma simetria muito grande entre as baixas e altas e vice versa desde 1913 e sugere que os preços caminham agora para a parte de baixo do canal. Contribui para isso o fato de que a correção fibonacci ocorrida no ano passado foi de apenas 0,382 da alta e que a projeção do topo duplo ocorrido sugere como objetivo, exatamente a correção fibonacci de 0.5 que traria o Dow para próximo de 5.000 ou seja uma queda de quase 50% a partir do fechamento de hoje.
Deve-se considerar que após os topos de 1929 e 1966 os preços vieram para a parte de baixo do canal traçado, o que torna “otimista” a projeção de baixa para 5.000 já que a parte de baixo do canal atualmente estaria abaixo de 4.000 pontos.
Vale notar também no Gráfico 4 que a alta atual desde março passado até o topo de do dia 19 deste mês de outubro, foi idêntica àquela ocorrida após o crash de 1929 que durou até abril de 1930 conforme destacado nas faixas horizontais azul claro.
Não duvide, o mercado americano pode sim ir de novo para a parte de baixo do canal e não faltam fatores técnicos e fundamentais para tal.
Gráfico 4
Gráfico 6
Por que eu acho que os preços vão cair mais no Brasil do que nos EUA?
Foi exatamente isso que aconteceu após o início da crise do Subprime em agosto de 2007 que é onde começa o Gráfico 7. Enquanto o mercado era de alta (leia-se o mercado americano era de alta) o Ibovespa que tem maior volatilidade, seja porque o Brasil estava melhor do que o resto do mundo ou por razões que fogem à nossa compreensão, subiu até o topo de maio de 2008, 51% a mais do que o mercado americano. Isso significou na época que teríamos que cair 34% a mais do que o SP500 caso fôssemos “acoplar” de novo.
Bem, foi exatamente o que aconteceu quando os EUA caíram em outubro do ano passado. Veja no Gráfico 7 que a linha preta (Ibovespa) encostou na linha azul (SP 500) em outubro do ano passado. Observe também o interessante comportamento das linhas verde (Índia); vermelha (China) e cinza (Rússia) em relação aos EUA.
A minha “leitura” do momento atual é a de que este fenômeno está ocorrendo novamente e com a queda que prevejo no SP 500 nós iremos novamente “acoplar”, só que dessa vez como o Ibovespa subiu 80% a mais do que o SP 500, teremos que cair 44% a mais do que o SP 500 vier a cair.
Ainda que me considere um patriota e muito otimista por achar que nós somos sim o país que vai ser a próxima potência mundial, eu entendo que isso será para depois do final da crise, que a minha análise técnica mostra claramente que ainda não acabou.
Caso se confirme minha análise de que a crise nos EUA não acabou e que o SP 500 e o Dow Jones irão cair abaixo do fundo do ano passado eu me recuso a acreditar, infelizmente, que o Brasil não vá sofrer pois entendo que a globalização em que estamos atualmente fará com que através de seus “vasos comunicantes” todos sejam atingidos e de novo infelizmente no Brasil, o Ibovespa, por ter subido mais de 160% em dólares de 02 de março até 19 de outubro desse ano, irá sofrer as conseqüências da sua maior volatilidade caso, conforme mostrado acima e no Gráfico 7 abaixo.
O que dizem os principais indicadores mundiais?
Os gráficos abaixo são de “Indicadores” mundiais que considero importantes e estão todos indicando para a mesma direção, a saber:
Os Títulos do governo Brasileiro “A BOND” após terem rompido a importante resistência a 115 produziram o chamado “Bull trap” ou armadilha para os comprados e entraram novamente para baixo desse nível e ainda acabam de romper a reta suporte da tendência de alta iniciada em Nov de 2008.
Gráfico 8
Gráfico 9
Gráfico 10
Gráfico 11
Gráfico 13
Gráfico 14
Gráfico 15
Gráfico 16
Gráfico 17
Onde colocar seus stops?
Desenvolvi um método de operar nos mercados defendendo as posições com stops que chamei de “Método Enfoque de Operar nos Mercados”, que basicamente limita a perda máxima por operação (a 0,5% do capital se a meta de rentabilidade anual é 30%) e faz o usuário operar com as chances a seu favor, o que ele consegue com análise técnica, escolhendo as operações (somente aquelas cujo potencial de lucro é 4 vezes maior do que o de prejuízo) e com um sistema de melhorar constantemente os stops que usa o gráfico intraday de 15 minutos para colocar o stop das posições compradas sempre abaixo do segundo suporte.
A lógica por traz desse método que deixa sempre o stop liquidar a posição, é a de que se os preços vão realmente subir, eles podem até romper o primeiro suporte, mas em função da perda de força por esse “esforço”, eles param no segundo suporte, abaixo do qual está protegido o seu stop.
Caso o segundo suporte seja também rompido então sua posição é liquidada pelo stop já que entende-se que a força de venda está mais forte do que a de compra e você não tem nada mais a fazer com uma posição de compra.
Os stops abaixo sugeridos foram baseados nesta técnica retirada do Método Enfoque com o qual opero diariamente nos mercados de ações e commodities, a saber:
Nome | Código | 2º Suporte – Intraday 15 min. |
Petrobras | Petr4 | 33,50 |
Vale | Vale5 | 37,48 |
ItauUnibanco | Itub4 | 32,50 |
Guerdau | Ggbr4 | 22,66 |
Bradesco | Bbdc4 | 32,33 |
BmfBovespa | Bvmf3 | 10,37 |
Sid Nacional | Csna3 | 52,00 |
Usiminas | Usim5 | 42,81 |
Itausa | Itsa4 | 9,76 |
B. Brasil | Bbas3 | 24,94 |
Br. Foods | Prga3 | 40,73 |
Cemig | Cmig4 | 26,26 |
Caso os preços voltem a subir, use essa técnica para elevar o nível de seu stop, sempre que novos suporte apareçam acima dos atuais.
Estatísticas apontam para queda iminente na Bovespa
Estatísticas apontam para queda iminente na Bovespa
A afirmação do analista técnico, Fausto de Arruda Botelho, foi baseada no desempenho do Ibovespa nos últimos 44 anos. Acompanhe o histórico no gráfico e tabela.
Por Camila Rocha*O principal índice da bolsa paulista (Bovespa) está em seu 33º movimento de alta e na iminência de sofrer uma correção. A análise toma por base oscilações maiores que 40% e revela que, desde 1963, o índice passou por 33 períodos de alta contra 30 períodos de baixa. Sobre a observação do comportamento do Ibovespa, Botelho destaca “Podemos concluir que nos últimos 44 anos tivemos um número de baixas bem parecido com o de altas. Isso mostra que vale a pena pensar em assumir posições de venda já que as oscilações de baixa ocorrem tanto quanto as oscilações de alta”.O estudo conclui, entretanto, que as altas têm sido bem mais poderosas do que as baixas, já que duram mais tempo (290 dias em média de avanço contra 208 dias em média de recuo). Além disso, as altas provocam oscilações bem maiores (249% em média) do que as baixas (53% em média). Veja na tabela:
Movimentos de altas e baixas do Ibovespa desde 1963
O movimento atual, no entanto, já supera as médias de duração e intensidade detectadas por Botelho nestes 44 anos de negociações em bolsa no Brasil. Iniciada em 16 de outubro de 2002 e ainda se desenrolando, a alta já atinge variação de 1662%, com base no último topo de 31/10/2007, bem acima dos 249% que em média os demais movimentos ascendentes alcançaram. Quanto ao tempo de duração, Botelho comenta, “o que preocupa por outro lado é que o último movimento de alta já está durando, com base no último topo de 31/10/2007, 1.841 dias enquanto a média de um movimento de alta, antes que ocorra uma baixa de pelo menos 40%, é de 290 dias”, explica Botelho.Em termos de comparação, a maior oscilação do Ibovespa foi registrada entre 1967 e 1971, quando subiu 1.895%. Este movimento durou 1.637 dias e foi seguido de uma correção de 66% (queda que durou cerca de dois anos).Segundo Botelho, este último movimento do Ibovespa é, portanto, totalmente inusitado e sem precedentes no quesito duração, além de ser o segundo no quesito variação percentual. Temos dessa forma, ingredientes mais do que necessários para que se inicie uma nova oscilação de baixa de mais de 40%. Como a média das últimas 30 correções de baixa (maiores do que 40%) foi de 53%, somos levados a crer que a próxima será no mínimo da mesma amplitude, já que a alta que a precede foi recorde.Conclusão: “Continue apostando nas compras, já que a tendência é de alta e só irá terminar quando reverter, pense em aprender a vender ações através do processo de aluguel e não esqueça de colocar suas ordens de stops, pois a alta atual está estatisticamente bastante esticada e pode reverter a qualquer momento”, afirma o analista. Observe no gráfico do Ibovespa a última reta de alta do índice:
Gráfico diário do Ibovespa indexado ao dólar em escala logarítmica.
Análise Bovespa & EUA
O IBovespa está com um potencial de baixa muito grande. Essa queda que deve ser de mais de 50% conforme mostra o estudo anexo, deverá acontecer assim que os mercados americanos romperem os atuais níveis de suporte. Isso é no meu entender uma questão de tempo.
Para baixar o estudo anexo clique aqui.
Analista: Fausto de Arruda Botelho
Um dos únicos fatores comuns a todas as bolhas especulativas foi o fato de que no topo dos mercados ou quando eles começaram a cair, não havia sobrado nenhum analista sério prevendo a queda pois todos já haviam ficado pelo caminho. Eu fui um dos que previu a queda dos mercados em julho do ano passado. Tivemos sim a baixa do Sub prime mas em seguida, a Bolsa subiu mais de 100% (em dólar), até 30 de maio passado. Nesse momento em que enxergo uma capotagem dos mercados mundiais ocorrendo em câmera-lenta, não quero me omitir.
O estudo anexo em slides mostra que estamos diante da maior alta da história conhecida da Bolsa Brasileira de ações, desde 1963, tanto no quesito “tempo de duração”, como no de “variação percentual”. Talvez por esse motivo, eu e muitos outros analistas estivemos prevendo antecipadamente a virada dos preços.
Da minha parte, o que eu achava nas análises que tenho feito desde julho do ano passado sobre a baixa, agora eu acho com uma convicção ainda maior.
No meu entender, estamos na beira do precipício. N. York está prestes a ter uma queda muito grande já que a reta suporte do S&P de 25 anos foi rompida na semana passada. Agora só falta o rompimento do suporte a 1257 (SP500 cash), testado hoje e destacado no gráfico, para que os preços caiam uns 15% rapidamente, e depois muito mais.
Se isso ocorrer como acredito, o IBovespa teria que rever os seus planos de “Decoupling” do S&P que na minha visão é quem manda no mundo e ainda continuará a mandar por muito tempo.
Neste momento, tomando como base o fundo do pânico inicial do Sub-Prime ocorrido em 16 de agosto de 2007, se fosse para ocorrer o “Acoplamento” de novo, o Bovespa precisaria cair aproximadamente 46%, só para chegar a esse fundo. Como o S&P já teria caído mais outros tantos 15 a 20%, teríamos uma queda de aproximadamente 60% por aqui que acho está também na iminência de acontecer. De qualquer maneira o potencial de acontecer está aí, armado como um gatilho no meu entender. Poucos, aqui no Brasil, se dão conta disso.
Agora, definitivamente, não é a hora de se estar nos mercados de ações sem um seguro “contra incêndio” ou seja sem a proteção de ordens de stop.
Seguem abaixo, alguns gráficos que ilustram a análise acima:
Esse primeiro gráfico mostra como os Americanos vêm o Dow Jones, sem indexar e numa grande tendência de alta desde o fundo de 1929, com apenas uma grande acumulação de 16 anos entre 1966 e 1982.
Note que a reta suporte foi rompida, o suporte foi penetrado sugerindo teste da reta suporte de Longo prazo.
Na verdade, quando olhamos o gráfico indexado em CPI ( Índice de Inflação americano - Consumer Price Index) vemos uma perspectiva muito mais realista e que sugere, na minha visão, que uma grande correção no Dow Jones é iminente.
Os americanos não entendem de inflação (por enquanto) e conseqüentemente não indexam os seus gráficos. No Google, procurando imagens você só achará gráficos como esse acima. Terá que procurar muito para achar um gráfico como o abaixo, que desconta a inflação americana.
Note o que ocorre na acumulação de 1966 a 1982 mostrada no gráfico de cima. Ela vira uma tendência de baixa de proporções comparáveis a 1929 (gráfico de baixo) e mostra que o fundo do poço foi em 1982 e que desde então, estamos na atual tendência de alta.
São 25 anos de tendência de alta. Nunca imaginei que iria trabalhar com uma reta suporte de 25 anos, mas aí está ela. Rompida!
Isso em análise técnica significa que a tendência de alta foi revertida e que agora teremos uma tendência de baixa. Próxima parada, no meu entender, o fundo de 2002/2003 a 9.000 pontos.
Detalhe do mesmo gráfico no curto prazo. A reta azul inclinada é a reta suporte de 25 anos. Como vimos acima entretanto, os americanos não estão vendo esse gráfico.
Veja agora o S&P que o Americano está vendo ou seja sem indexação. Abaixo do suporte a 1270 / 1260 têm ordens de stop do mundo todo. Por isso acho que estamos na beira do precipício. Se romper esse nível acho que vai dar um mal estar nos USA que vai respingar no mundo todo. Para mim o rompimento desse suporte com a conseqüente queda é iminente e será o fator que irá detonar a queda mais forte do Índice Bovespa.
Mesmo gráfico mostrando o nível de suporte do S&P em 1257. Sugere que a reta suporte já rompida no Dow Jones pode ter sido rompida no S&P igualmente.
Enquanto isso a Bovespa, está na reta guia desse canal de alta cinqüentenário. Veja que interessante as correlações entre os fundos e topos. Neste endereço você encontra esse gráfico abaixo em Flash atualizado, mostrando todos os eventos importantes ocorridos desde 1963 e pode inclusive baixar para o seu computador.
No momento o Ibovespa testa a reta suporte de médio prazo da tendência iniciada com o Lula e parece que está caminhando para testar a reta de longo prazo
tem que cair quase 50% para chegar no fundo do subprime, a 36.000 conforme mostra o gráfico abaixo (Indexado em Dolar)
Agora veja como estão a China e a India, os outros componentes do BRIC. A China está em tendência de baixa há meses e bem abaixo do fundo do Subprime e a India está muito próximo do fundo do Subprime.
A India está a 2,2% acima do fundo do Subprime. Acho que ela é o Brasil de amanhã.
Na apresentação de slides anexa está a razão estatística pela qual acredito que o Bovespa está na iminência de cair uns 60%
Para baixar o estudo anexo clique aqui
Saudações e bons trades.
Fausto de Arruda Botelho CFTe; CNPI
Certified Financial Technician – IFTA
Certificado Nacional de Profissionais de Investimento - registrado na CVM
Diretor Geral da Enfoque Informações Financeiras Ltda. (Enfoque).
Análise Bovespa
A Onda III da tendência de alta iniciada em outubro de 2002 está em seu último movimento de alta, após o qual é provável uma correção acentuada para a faixa de proporções fibonacci. O S&P futuro deu hoje uma indicação de baixa, que me leva a crer que esta correção já começou.
Em minhas duas últimas análises de julho de 2006 e dezembro de 2006, nas quais errei, pois previ uma baixa que ainda não ocorreu, eu havia imaginado que a Onda III (ou o segundo movimento de alta) da tendência de alta de longo prazo iniciada em outubro de 2002 tinha acabado e que teríamos uma correção mais acentuada. Na época eu estava com o canal que se vê na Figura 1 abaixo traçado no meu gráfico. O canal havia sido rompido e imaginei que o Ibovespa iria corrigir para dentro da faixa Fibonacci que na época começava em 27.000 pontos e que hoje, com a queda do dolar, está na faixa de 24.500 pontos.
Na ocasião mostrei que o bovespa tem sistematicamente feito correções de proporções Fibonacci, toda vez em que no passado (desde 1963) ele teve movimentos com as dimensões das atuais altas.
Como após o primeiro movimento de alta de outubro de
Faz pouco mais de um mês que tracei em meu gráfico do Ibovespa a reta mostrada no gráfico da Figura 2 que corresponde a uma nova realidade para mim e mantém minha análise de que deveremos ter uma correção mais acentuada num futuro próximo, se não já, como parece estar indicando a análise do S&P (aquele ao qual todos os mercados estão atrelados).
Figura 1 – Reta suporte com canal de alta inicial - errada
O que a reta traçada no gráfico da Figura 2 indica, juntamente com os segmentos verdes que mostram tres movimentos de alta com variação percentual idêntica, a partir de maio de 2004, é que ainda estamos na Onda III (segundo movimento de alta) da tendência inciada em outubro de 2002. Veja o grafico da tendência toda (outubro de 2002 até hoje) na Figura 3.
Em termos do médio prazo, estamos em meu entender, especificamente, na onda 5 da Onda III ou seja no último movimento de alta antes de uma correção do movimento iniciado em maio de 2004.
Ocorre que se o topo deste movimento já foi formado, como está indicando a análise do S&P abaixo, que motivou a elaboração deste relatório, a correção da Onda III deve levar o Ibovespa para dentro da faixa fibonacci (conforme mostrei em minha última análise) que se situa hoje no nível de 30.000 pontos. Sei que muitos ficarão chocados com este número, mas uma análise no gráfico da Figura 4 mostra que houve dezenas de precedentes iguais ou mostrando quedas ainda maiores.
Num momento em que a maioria dos agentes financeiros está extremamente otimista especialmente
O importante em meu entender é não descuidar do risco implícito nos mercados de renda variável e manter as posições sempre protegidas com ordens de stop. Não se pode esquecer nunca também que os mercados são soberanos e muitas vezes têm razões para seus movimentos que a grande maioria do público desconhece. Vale lembrar entretando que uma tendência de alta só termina quando é revertida e essa atual ainda não foi revertida. Eu apenas acho que existem chances de que ela esteja por ser revertida mas o S&P deve romper seu suporte a 1500 para que essa análise se confirme.
Figura 2 – Reta suporte da onda III, segundo minha análise atual
A Figura 3 abaixo mostra toda a tendência de alta de longo prazo inciada em outubro de 2002.
Figura 3 – A tendência toda desde out/2002
A Figura 4 abaixo mostra o gráfico mensal das ações brasileiras desde 1963. Veja como desta perspectiva a correção para dentro da faixa fibonacci (As 3 linhas verdes horizontais do meio) parece mais plausível. Seria uma correção parecida em amplitude (variação percentual) com as que ocorreram em 1994, também numa Onda III, da tendência de alta longo prazo ocorrida de
Figura 4 – A tendência secular da bolsa Brasileira de ações
A análise do S&P futuro cujos gráficos aparecem nas Figuras 5 e 6 mostra uma formação candlestick (Figura 6) chamada estrela da tarde que costuma ser um topo principal. Essa formação, se confirmada amanhã dia 11/07 com um candle negativo e especialmente se provocar o rompimento do importante suporte a 1500, estaria indicando a reversão da atual tendência de alta de curto prazo e possivelmente a de médio prazo também. Note também que o S&P está na parte de cima do canal em que tem se mantido desde o início de 2004.
Figura 5 – S&P Futuro
O S&P é o mercado que move o mundo. Hoje ele mostrou claramente que as forças de vendas ou os Ursos, após um longo período em que estiveram dominados pelos Touros, começaram a ficar mais fortes já que conseguiram fazer um fundo inferior ao último fundo e agora um topo inferior ao último topo que mostra ao mesmo tempo força dos vendidos e perda de força dos comprados. Essa situação é típica de um topo de mercado. Nos próximos dias isso irá (ou não) se confirmar.
Um fechamento acima de 1560 nos próximos dias, que acredito improvavel, anularia esta análise e teria conotação deveras altista. Por outro lado, um outro fechamento nas mínimas do dia amanhã confirmaria a análise acima e seria em meu entender o stopim da correção mais acentuada que acredito irá ocorrer.
O importante dessa análise em meu entender é que o Ibovespa tem um potencial de correção muito grande que poucos investidores tem conciência.
Figura 6 – S&P Futuro atualizado até 10/07/07
Quero mostrar ainda uma análise de longo prazo do Dow Jones que considero muito interessante para “pensar em casa”.
O Americano não tem cultura de inflação como nós Brasileiros e por isso, a maioria dos seus softwares de análise técnica, não fazem indexação nos gráficos. Assim, a Figura 7 abaixo mostra o gráfico diário do Dow Jones que os Americanos estão vendo. Nele, os preços estão em “mares nunca d’antes navegados” ou seja, bem acima do topo da bolha do Nasdaq ocorrido em 2000.
Figura 7
Na Figura 8 abaixo, entretanto, vemos o mesmo gráfico indexado pelo índice de inflação americano, o “CPI - Consumer Price Index”. Como se nota, na verdade quando se desconta a inflação, o Dow Jones ainda não rompeu o topo de 2000.
Figura 8
No gráfico abaixo indexamos o Dow Jones ao que podemos chamar de valor: Ouro! O resultado é uma tendência de baixa que se iniciou em agosto de 1999, ou seja, 5 meses antes do topo do Nasdaq. Do topo de 1999 ao fundo de 2006 o Dow Jones já perdeu 64%. Bem, como eu disse, esta é para pensar em casa. Eu já pensei bastante e acredito que este gráfico pode muito bem estar indicando o caminho futuro do Índice Dow Jones indexado em CPI.
Figura 9
Boa sorte nos mercados!
Fausto de Arruda Botelho CFTe; CNPI |